Enterrar Bolsonaro e o bolsonarismo, sem anistia!

Como chegamos a isto? Essa pergunta foi uma das mais repetidas após a invasão golpista e destruição das sedes dos três poderes por alguns milhares de bolsonaristas em momento de “transe” ultrarreacionário. O saldo até o momento é de depredação, obras artísticas raras e peças históricas parcialmente ou completamente danificadas, além de sumiços e roubos de vários objetos. Nada parecido havia ocorrido em Brasília desde sua criação em 1960. Em si, isso marca a proporção histórica. A invasão foi o auge do golpismo da extrema direita bolsonarista, mas não foi o único. Pelo menos desde 2019 houveram uma série de ensaios golpistas com a conivência de parte das instituições do Regime. Bolsonaro sempre disse para que veio. Alguém duvidou de suas intenções?

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Sem golpe, com mais crise. É hora de aprofundar a mobilização!

Com presença consideravelmente inferior ao planejado, mesmo tendo um mês de preparação e impulsionamento massivo utilizando máquina federal, Bolsonaro escancara os limites de sua força e provoca mais crise em seu governo. É hora de ganhar as ruas pelo Fora Bolsonaro e enterrar de uma vez seu sonho golpista.

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A ditadura de 1964 e o Brasil de Bolsonaro

Apoiadores do presidente de extrema-direita convocaram passeata em Porto Alegre para comemorar os 57 anos do golpe sob o lema “Dia 31, eu vou”. À medida que o país se transforma em um caixão coletivo a céu aberto, os nostálgicos celebram um regime que governou 21 anos. Um caso inédito na América Latina, onde o poderio militar permanece intacto por meio da Lei da Anistia.

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EUA: notas rápidas sobre o putsch de Trump

1. O que aconteceu: Trump incitou uma multidão de bandidos fascistas e de direita para saquearem o edifício do Capitólio em DC. Isto foi planejado há várias semanas. O protesto atraiu milhares, se não mais de dez mil, e foi coordenado com ações em várias capitais do país, com participantes variando de algumas dezenas a centenas. Isto marca o surgimento de uma nova direita fascista no país.

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Caos no Capitólio: crise, polarização e cenas do que está por vir

A sessão conjunta do Congresso para contar os votos do Colégio Eleitoral foi interrompida quando uma mobilização de partidários de Trump invadiu o Capitólio. As cenas de caos refletem o desdobramento da profunda crise política. Após a derrota em novembro, Trump insistiu em ignorar o resultado, apesar do fracasso repetido de suas tentativas de reverter a situação. Isso aprofundou a crise do Partido Republicano e do regime. Enquanto isso, na Geórgia, a vitória do Partido Democrata no segundo turno das eleições para o Senado parece se confirmar, fato que daria a esse partido o controle da Câmara.

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