Afeganistão: destinada à miséria?

Os estrategistas mais sérios do imperialismo estadunidense entenderam que uma vitória militar no Afeganistão está descartada. Ao mesmo tempo, Rússia, Índia, China e outras potências estão manobrando para tirar vantagens da situação. Tudo isso é resultado da derrota reacionária da Revolução de Saur de 1978. Mas, a memória desse período está voltando entre os trabalhadores e a juventude, que buscam uma alternativa tanto aos fundamentalistas reacionários quanto ao atual regime. Compartilhamos um importante artigo sobre a Revolução de Saur do Afeganistão em 1978, originalmente escrito em 2010 pelo camarada Lal Khan, que fornece um relato detalhado de eventos nunca mencionados pela mídia corporativa.

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Argentina: ajude-nos a (R)evolucionar a esquerda nas PASO

Restam apenas alguns dias para as eleições das PASO [eleições primárias], marcadas para 12 de setembro. Os candidatos das falsas opções lutam em programas de televisão. A esquerda, único setor com propostas alternativas de peso, também debate quais projetos e caminhos tomar. Ao final da campanha, convidamo-los a apoiar na FIT-Unidad [Frente de Esquerda-Unidade] a nossa Lista 10 – (R)Evolucionemos a esquerda, para transformá-la grande, sólida e aberta. Lhe dizemos as razões para isso.

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A queda de Cabul: aonde vai o Afeganistão?

A fuga do presidente afegão Ashraf Ghani sem resistência e a tomada de Cabul pelo Talibã sem disparar um tiro sequer fecharam os 20 anos de um capítulo cruel na história do Afeganistão e abriram um novo capítulo cheio de incertezas, confusões e possibilidades. Este novo capítulo começa com a retirada das forças imperialistas dos EUA e a entrada do Talibã em Cabul. Esta retirada é uma demonstração clara do fracasso da ordem político-econômica capitalista global e de suas políticas neoliberais. Ao invadir o Afeganistão em 2001, o imperialismo dos EUA havia definido objetivos estratégicos explícitos e implícitos. Aparentemente, planejaram derrotar a Al-Qaeda e levar Bin Laden à justiça. Ironicamente, os EUA atiraram e mataram Bin Laden desarmado e doente, no final de 2011, para impedi-lo de revelar seus laços estreitos com os próprios imperialistas. [Continua…]

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Afeganistão: o país das tragédias sem fim

Imagine que você seja um jovem, pouco mais de 30 anos, formado em universidade. Com seu diploma universitário, por cerca de cinco anos você bateu de porta em porta nas instituições governamentais e empresas privadas na esperança de encontrar um emprego, mas sempre recebendo um não. Sem outra opção, com muito esforço você compra um carrinho de mão e passa a vender frutas e verduras. No entanto, seus ganhos diários não passam de 10 a 50 Afeganes. Você tem dois filhos e esposa para alimentar e um pequeno pedaço de pão custa 10 Afeganes. Além disso, nem sempre é possível ganhar essa quantia de dinheiro todos os dias. Como estamos numa pandemia, a maioria das instituições estatais estão fechadas, empresas privadas faliram e os salários dos trabalhadores não são pagos. Milhões de pessoas estão desempregadas sem conseguir atender as necessidades, sem falar que há períodos que você não pode vender frutas e vegetais, não ganhando sequer o pouco dinheiro mencionado. Além de tudo isso, circulam rumores de que o Talibã, um vírus pior que a Covid-19, já está na entrada da cidade.

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