Afeganistão: o país das tragédias sem fim

Imagine que você seja um jovem, pouco mais de 30 anos, formado em universidade. Com seu diploma universitário, por cerca de cinco anos você bateu de porta em porta nas instituições governamentais e empresas privadas na esperança de encontrar um emprego, mas sempre recebendo um não. Sem outra opção, com muito esforço você compra um carrinho de mão e passa a vender frutas e verduras. No entanto, seus ganhos diários não passam de 10 a 50 Afeganes. Você tem dois filhos e esposa para alimentar e um pequeno pedaço de pão custa 10 Afeganes. Além disso, nem sempre é possível ganhar essa quantia de dinheiro todos os dias. Como estamos numa pandemia, a maioria das instituições estatais estão fechadas, empresas privadas faliram e os salários dos trabalhadores não são pagos. Milhões de pessoas estão desempregadas sem conseguir atender as necessidades, sem falar que há períodos que você não pode vender frutas e vegetais, não ganhando sequer o pouco dinheiro mencionado. Além de tudo isso, circulam rumores de que o Talibã, um vírus pior que a Covid-19, já está na entrada da cidade.

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O que Joe Biden significa para o Afeganistão e o Oriente Médio

Finalmente, as classes dirigentes americanas se livraram de um dos presidentes mais terríveis da história do país. Donald Trump deixou a Salão Oval no dia 20 de janeiro sem comparecer à cerimônia de posse do novo Presidente Joe Biden. O establishment americano juntamente com sua mídia corporativa mobilizou todo o seu poder para derrubar Donald Trump, que consideravam um “forasteiro”. A mídia corporativa e seus especialistas descreveram o fenômeno Trump como uma aberração temporária de seu sistema “democrático”, que agora corrigiram com sucesso ao entronizar Joe Biden na Casa Branca. Na realidade, este fenômeno é um reflexo da decadência histórica do imperialismo norte-americano e da crise orgânica do capitalismo mundial que está sendo replicada país após país. Donald Trump, através de sua fala imprudente, revelou o rosto horrível do imperialismo americano, que até agora tem estado sob o fino verniz da diplomacia hipócrita. Com a chegada de Joe Biden, o imperialismo estadunidense quer reafirmar sua “liderança global”, embora de forma humana.

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Paquistão: imagens da Marcha Nacional Estudantil

Apesar de todas as dificuldades pela crise de Covid-19, com fechamento de instituições de ensino, as marchas estudantis aconteceram este ano em todo o país com protestos dos Comitês de Ação Estudantil (SAC) pela restauração do sindicato estudantil, proibido em 1986 pela ditadura de Zia ul Haq, que tiveram um grande sucesso. Devido ao Covid-19, os procedimentos foram rigorosamente seguidos e máscaras foram distribuídas entre os participantes.

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Paquistão: Aparição com vida e liberdade para Ali Wazir

Na manhã de domingo, 26 de maio de 2019, acontecia um protesto no controle militar de Kharqamar em Boyya, Waziristão do Norte. Ali Wazir e Mohsin Dawar, ambos membros da Assembleia Nacional do Paquistão, estavam à frente da caravana desde Bannu para apoiar os manifestantes, que protestam contra os ataques brutais por parte do exército da região.

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