Eleições no Equador: crise, incerteza e mobilização

Em um contexto atípico, no dia 7 de fevereiro os equatorianos irão às urnas em meio a uma forte crise política, econômica e institucional agravada pela pandemia. Os últimos anos na presidência do ex-pupilo de Rafael Correa, Lenín Moreno, foram muito complicados. Ele não apenas teve que lidar com o colapso econômico e social após as revoltas populares no final de 2019, mas também enfrentou a crise de saúde em um dos países mais afetados pelo vírus. O Governo não escondeu sua absoluta ineficiência refletida em imagens como as de Guayaquil, com centenas de mortos abandonados em vias públicas, casas funerárias colapsadas e respostas insuficientes para a grande maioria da população. No final, as medidas exacerbaram o problema econômico. O desemprego disparou e o preço do petróleo despencou.

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Equador: Fora, Lenin Moreno! Viva a revolução “dos zangões”

Uma semana depois dos anúncios feitos pelo Governo de Lenin Moreno, o povo equatoriano continua mobilizado, paralisando o país para se opor contra as medidas impostas pelo FMI, que por exemplo, exige o fim do subsídio ao combustível, entre outras formas de fazer, mais uma vez, o povo pagar pela crise.

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