A Reforma Administrativa do governo, banqueiros e corporações acaba com o serviço público e prejudica ainda mais a população.

Os ataques aos direitos e o saque às nossas riquezas aumentaram de forma devastadora nos últimos anos! E agora na pandemia a realidade é de terra arrasada: tudo para os banqueiros e grandes corporações e fome e desemprego para milhões de brasileiros e brasileiras. Aprovaram a Bolsa Banqueiro (remuneração da sobra de caixa dos bancos), a autonomia do Banco Central, colocaram o ajuste fiscal na constituição federal, com gatilhos automáticos para cortar investimentos sociais, serviços públicos e direitos dos servidores e servidoras públicas da União, dos Estados e dos municípios sempre que julgarem necessário.

Achando pouco querem aprovar a Contrarreforma Administrativa e privatizar o que resta de patrimônio público, como os Correios e a Eletrobrás.

18 A! Greve Nacional contra a Reforma Administrativa

Diante de todos os ataques e do que significa a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 32, tomaremos as ruas mais uma vez, neste 18 de agosto. Motivos para paralisar as atividades e protestar nas ruas é o que não falta!

A PEC 32 destrói os serviços públicos! Altera os princípios constitucionais, desresponsabiliza a União, os Estados e municípios, que só atuarão de forma subsidiária, nos locais e setores que o setor privado não tenha interesse.  Haverá redução drástica dos serviços públicos. Informações, pesquisas e material de interesse da população serão compartilhados com instituições privadas.  Ministérios e órgãos públicos poderão ser extintos com uma canetada do governante de plantão.

A PEC 32 retira direitos e facilita para que mais direitos sejam cassados! Alteram a constituição e jogam para as leis a regulamentação ou cassação de direitos, de modo a aprovarem mais facilmente os ataques aos direitos dos servidores e servidoras públicas e à população em geral, inclusive, direitos de natureza remuneratória. Com a quebra da paridade e os ataques ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) atinge os aposentados e aposentadas, já fortemente prejudicados com a contrarreforma da previdência em 2019.

A PEC 32 autoriza a demissão por razões político-partidárias, enfraquece o combate à corrupção, acaba com a estabilidade ao tornar mais fácil a demissão e admite a contratação sem concurso. Enquanto atacam os servidores e servidoras públicas que ganham até três salários mínimos, deixam de fora a cúpula do Judiciário e os militares.

Rumo à Greve Geral! Sem a paralisação do país, nossa força se enfraquece, é por isso que fazemos um chamado à construção da Greve Geral Nacional e exigimos que as Centrais, Federações e Sindicatos se coloquem na frente desta tarefa.

DEFENDER OS SERVIÇOS PÚBLICOS É DEFENDER A VIDA! Não à Contrarreforma Administrativa!