Nossa Saúde, Nossos Direitos: não seus lucros e uma saúde privatizada que não garanta atendimento aos mais necessitados, nem nossa segurança. Por um sistema único de saúde público, gratuito e universal.

O próximo dia 28 de abril marca o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. Este ano, está no meio de uma crise global acelerada e agravada pela pandemia de Coronavírus. Que pune os trabalhadores e os setores populares do mundo e põe em evidência os resultados das políticas de austeridade e ajuste, as reformas estruturais reacionárias que suprimem conquistas, a crescente desigualdade social e o desmonte da saúde e outros serviços públicos. Os governos, independente das nuances e peculiaridades, têm priorizado os lucros capitalistas sobre a saúde dos povos.
Embora a integridade dos trabalhadores da saúde que estão na linha de frente para combater a pandemia seja uma prioridade, não deixamos de ressaltar a necessidade de defender os direitos de toda a classe trabalhadora e dos setores explorados.
Os governos e patrões falam sobre “prevenção de acidentes e doenças no local de trabalho”, mas negligenciam quanto aos equipamentos de proteção e as recorrentes reclamações e denúncias das Comissões Internas de Prevenção a Acidentes no Trabalhado que denunciam o risco ocupacional. Os capitalistas e seus governos fazem grandes negócios com a vida dos trabalhadores e as condições de trabalho, através de seguradoras privadas de risco e auto-seguradoras.
Os governos e patrões dizem que promovem trabalho seguro, saudável e digno e não fazem outra coisa que institucionalizar a precarização do trabalho, arrochar salários, cortar direitos trabalhistas e sociais. Hipocritamente e junto com a burocracia sindical lamentam o crescente número de vítimas de acidentes e doenças ocupacionais. Mas todo esse ataque ao nível de vida nada mais é do que a expressão mais grotesca da decadência capitalista.
A pandemia, combinada com as medidas de recessão e ajuste econômico trás consequências dramáticas para os trabalhadores da saúde e para os setores considerados essenciais ou que mantêm seu funcionamento durante a pandemia, pois aumentam a exposição ao risco, esgotamento no trabalho e estresse pós-traumático. Por outro lado também se impõe a luta por medidas emergenciais que garanta as reivindicações imediatas dos trabalhadores e da população. Lutas já começaram a surgir e se intensificarão, em defesa da saúde pública, contra a carestia, direito à alimentação, por emprego seguro e direitos sociais básicos. Propomos apresentar um conjunto de medidas emergenciais básicas que garanta que a vida esteja acima do lucro, portanto de natureza socialista.
A crise nos sistemas de saúde e nas condições de trabalho
A pandemia expôs o colapso dos sistemas de saúde, esgotado pela lógica capitalista do lucro, privatização e ajuste. Demonstra a incapacidade do sistema capitalista de responder à contingência sanitária e socioeconômica. As medidas de auxílio são para bancos e empresas, não para trabalhadores. O mundo olha perplexo cenas que pareciam sepultadas nos livros de história: corpos empilhados em hospitais, abandonados ou queimados em vias públicas. E vítimas do coronavírus agonizando sem o auxílio de respiradores artificiais.
Sem dúvida, a drástica redução nos orçamentos destinados à saúde, promovida pelas organizações e instituições financeiras capitalistas, a promoção de políticas de privatização do sistema público de Previdência e Assistência Social que ampliaram o setor privado em detrimento do setor estatal, e o corte progressivo do investimento público em ciência, tecnologia e pesquisa, combinam-se para colocar a população em um estado de desamparo. Sem um forte sistema de saúde público para defendê-la.
Os governos capitalistas não conseguiram combater de forma eficaz a pandemia. A emergência da crise aprofundada pela Pandemia forçou, em muitos casos, a tomar medidas como investimentos orçamentários, apreensão de respiradores, reconversão da produção para fabricar insumos de combate a covid19 e até a incorporação do setor privado de saúde ao estado, mesmo que temporariamente, como na Irlanda. Isso prova o fracasso da lógica capitalista e que são necessárias medidas socialistas para combater de forma consequente a pandemia.
Importante destacar a situação dos trabalhadores e profissionais da saúde em todo o mundo. Milhares contaminados e mortos pela falta de equipamento de proteção individual e coletivo. Não é algo inevitável. As condições de trabalho de alta exposição por estar na primeira linha do enfrentamento à pandemia, adicionada às precárias e inadequadas condições de segurança são intensificadas ainda pelo fato de não existir um único sistema de saúde público forte e global.
Além da curva epidemiológica geral que os governos mostram como tendo uma evolução favorável, é indiscutível o aumento dos casos positivos entre os trabalhadores da saúde, estabelecendo outra curva, igualmente alarmante e que afeta a curva geral, visto que sem o cuidado devido àqueles que cuidam, o combate a covid19 fica comprometido.
É por isso que, no Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, se impõe hoje, em primeiro lugar, as reivindicações dos trabalhadores da saúde em todo o mundo: EPIs adequados, licença para grupos de risco, testes de diagnóstico adequados e suficientes. Entretanto somente conseguiremos alcançar essas medidas, caso avancemos em direção a um único sistema de saúde, portanto nacionalizando o setor privado.
Cuidar de quem Cuida e Avançar a um Único Sistema de Saúde, Público, Gratuito e Universal.
Impulsionar e fortalecer a luta da classe trabalhadora e dos povos do mundo por um programa de medidas emergenciais rumo a um modelo socialista para garantir direitos plenos aos trabalhadores e um sistema único de saúde que garanta o acesso universal, gratuito e igualitário, para isso apresentamos as seguintes medidas:

  • Orçamento de saúde, incrementado pelos recursos do não pagamento das dívidas públicas, externas e advindos dos impostos sobre grandes fortunas, lucros dos bancos e empresas. A prioridade é a saúde e a vida e não os lucros dos ricos.
  • Contratação imediata dos concursados e do pessoal de saúde necessário, com salário adequado e plenos direitos trabalhistas.
  • Equipamentos de proteção e segurança para todos os trabalhadores durante a pandemia. Testes de diagnóstico periódicos para toda a classe trabalhadora, primeiramente para os trabalhadores da saúde e os que estão em tarefas essenciais. Licenças para grupos de risco. Dissolução de seguradoras de risco. Cobertura total pelo estado.
  • Comitês de crise nacionais e regionais e em cada estabelecimento com trabalhadores e familiares dos pacientes para planejar a intervenção diante da pandemia, estabelecendo uma condução democrática.
  • Declarar de utilidade social toda a estrutura produtiva dos países para centralizar, planejar e reconverter todas as atividades econômicas em função das necessidades sociais majoritárias de abastecimento, de suprimento e resposta sanitária à pandemia.
  • Sistema Único de Saúde, para centralizar a capacidade instalada e pessoal. Produção pública de medicamentos. Declaração de utilidade social de laboratórios e grandes monopólios farmacêuticos e de toda a capacidade instalada do setor privado para sua nacionalização e incorporação definitiva no sistema único. Financiamento do sistema a partir da renda geral com base em um sistema tributário progressivo.
  • Que as licenças sejam garantidas com pagamento integral de salários e pagamento integral de salários a trabalhadores em quarentena e que sejam proibidas demissões e suspensões. Subsídios para trabalhadores informais, autónomos e desempregados. Proibição de despejos. Distribuição de alimentos e garantia de moradias para os sem-teto. Acabar com todas as perseguições aos migrantes, sem expulsões e acesso total ao sistema de saúde.
  • Fora de Bolsonaro e os governos negacionistas, criminosos de seus povos. Lutar por uma saída da pandemia em favor da classe trabalhadora, dos setores populares e por saúde, vida e direitos da maioria; porque eles valem mais do que todos os lucros capitalistas. Existem duas pandemias para a classe trabalhadora e os povos do mundo: COVID19 e o sistema que nos explora e nos oprime. Não há humanização possível do capital. Precisamos de saúde e um modelo de vida, de uma sociedade socialista com democracia plena e real.

Esta declaração e a data de 28 de abril é apenas um ponto de partida e um chamado a todos os trabalhadores e suas organizações políticas, populares, juvenis, sindicais, movimentos de opressões, ambientais, todos os lutadores da classe trabalhadora que veem a destruição que o sistema capitalista tem causado em todos os países e ao planeta, a que somemos força para multiplicar e estender a uma verdadeira campanha de alcance internacional, além desta jornada pontual. O marco internacional que descrevemos acima, a realidade e a luta da classe trabalhadora em todo o mundo, em especial dos setores da saúde, põe na ordem do dia o aprofundamento do programa apresentado como perspectiva de luta, organização e de enfrentamento a covid19 e ao capitalismo.

Assinam:

LUTA SOCIALISTA/PSOL

ALTERNATIVA SOCIALISTA/PSOL

LIBERDADE E REVOLUÇÃO POPULAR – LRP

MST/LIS – ARGENTINA

DEPUTADO ESTADUAL CARLOS GIANNAZI (PSOL SÃO PAULO)

VEREADOR CELSO GIANNAZI (PSOL SÃO PAULO)

FEDERAÇÃO NACIONAL DE SINDICATOS EM SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL – FENASPS – BRASIL

PASTORAL OPERÁRIA METROPOLITANA DE SÃO PAULO

SINDICATO DOS QUÍMICOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO – SÃO PAULO

TENDÊNCIA SINDICAL UNIDOS PRA LUTAR

COLETIVO FEMINISTA MARIELLE VIVE.

CSP-CONLUTAS – CENTRAL SINDICAL E POPULAR

Alternativa Salud / ANCLA – Argentina
Agrupación Bordó de Sanidad / ANCLA – Argentina

Comisión Interna Hospital Italiano – ATSA – Argentina

Guillermo Pacagnini, Secretario General de CICOP – Argentina

Cesar Latorre, Delegado General del Hospital Italiano – ATSA – Argentina

Alejandro Parlante, Delegado del Hospital de Emergencias de Rosario – Argentina

Gastón Vacchiani, Secretario General UTS (Unión de Trabajadores de la Salud) Córdoba – Argentina

Norma Lezana, Secretaria General Asociación Gremial de Profesionales y Técnicos del Hospital Garrahan – Argentina

Daiana Cámera, Presidenta Centro de Estudiantes Escuela Superior de Enfermería Cecilia Grierson / – Argentina

Mariano Veiga, Secretario General Adjunto, Asociación Gremial Interdisciplinaria del Hospital Moyano (AGIHM) – Argentina

Orlando Restivo, Presidente de CICOP Hospital Belgrano de San Martín y Directivo Provincial de CICOP – Argentina

Jorge Pravettoni y David Scrivo, directivos CICOP Hospital Belgrano – Argentina

Raúl Benavidez, Delegado General Adjunto, Hospital Interzonal Eva Perón. Pcia. Bs. As. (ATE). – Argentina

Mirian Carusso, Secretaria Finanzas Seccional CICOP  Hospital Eva Perón San Martín y directiva provincial de CICOP – Argentina

Raúl Laguna, médico y delegado Comisión Provincial de Residentes Bs As – Argentina

Tamara Menignani, residente TS hospital Belgrano. – Argentina

Sofía Ahun, Secretaria Gremial de UTS – Argentina

Alejandra Vaca, Secretaria de Género de UTS – Argentina

Soledad Almada Secretaria Salud Laboral UTS – Argentina

Gabriela García Tribunal de cuentas UTS – Argentina

Victoria De María Comisión Directiva UTS – Argentina

Roxana Szyszko, Hospital Narciso López Pcia. Bs. AS. Directiva de la CTA Autónoma de Lanús. – Argentina

Alicia Flores, delegada del Hospital Milstein (ex Francés) (ATE) – Argentina

Maximiliano Bares, delegado del Hospital Aeronáutico (ATE) – Argentina

María Lemos, delegada Instituto Cardiovascular Bueno Aires – Argentina

Leonel Damián Luongo, Congresal ATSA  – Argentina

CONFEDERACIÓN GENERAL DEL TRABAJO (CGT) – ETAT ESPAGNOL.

UNION SYNDICALE SOLIDAIRES (SOLIDAIRES) – FRANCE.

CONFÉDÉRATION GÉNÉRALE DU TRAVAIL DU BURKINA (CGT-B) – BURKINA.

CONFEDERATION OF INDONESIA PEOPLE’S MOVEMENT (KPRI) – INDONÉSIE.

CONFEDERACIÓN INTERSINDICAL (INTERSINDICAL) – ETAT ESPAGNOL.

CONFÉDÉRATION GÉNÉRALE AUTONOME DES TRAVAILLEURS EN ALGÉRIE (CGATA) – ALGÉRIE.

BATAY OUVRIYE – HAÏTI.

UNIONE SINDACALE ITALIANA (USI) – ITALIE.

CONFÉDÉRATION NATIONALE DES TRAVAILLEURS – SOLIDARITÉ OUVRIÈRE (CNT SO) – FRANCE.

SINDICATO DE COMISIONES DE BASE (CO.BAS) – ETAT ESPAGNOL.

ORGANISATION GÉNÉRALE INDÉPENDANTE DES TRAVAILLEURS ET TRAVAILLEUSES D’HAÏTI (OGTHI) – HAÏTI.

SINDACATO INTERCATEGORIALE COBAS (SI COBAS) – ITALIE.

CONFÉDÉRATION NATIONALE DU TRAVAIL (CNT-F) – FRANCE.

ALTERNATIVA DE CATALUNYA (IAC) – CATALOGNE.

UNION GÉNÉRALE DES TRAVAILLEURS SAHRAOUIS (UGTSARIO) – SAHARA OCCIDENTAL.

EZKER SINDIKALAREN KONBERGENTZIA (ESK) – PAYS BASQUE.

CONFÉDÉRATION NATIONALE DE TRAVAILLEURS DU SÉNÉGAL FORCES DU CHANGEMENT (CNTS/FC) – SÉNÉGAL.

SINDICATO AUTORGANIZZATO LAVORATOR COBAS (SIAL-COBAS) – ITALIE.

GENERAL FEDERATION OF INDEPENDENT UNIONS (GFIU) – PALESTINE.

CONFEDERACIÓN DE LA CLASE TRABAJADORA (CCT) – PARAGUAY.

RED SOLIDARIA DE TRABAJADORES – PÉROU

UNION SYNDICALE PROGRESSISTE DES TRAVAILLEURS DU NIGER (USPT) – NIGER.

UNION NATIONALE DES SYNDICATS AUTONOMES DU SÉNÉGAL (UNSAS) – SÉNÉGAL.

UNIÓN NACIONAL PARA LA DEFENSA DE LA CLASE TRABAJADORA (UNT) – EL SALVADOR.

SOLIDARIDAD OBRERA (SO) – ETAT ESPAGNOL.

CONFEDERAZIONE UNITARIA DI BASE (CUB) – ITALIE.

INDEPENDENT WORKERS UNION OF GREAT BRITAIN (IWGB) – GRANDE-BRETAGNE.

OGÓLNOPOLSKI ZWIĄZEK ZAWODOWY INICJATYWA PRACOWNICZA (OZZ IP) – POLOGNE.

CENTRALE DÉMOCRATIQUE DES TRAVAILLEURS DE MARTINIQUE (CDMT) – MARTINIQUE

ASSOCIAZIONE DIRITTI LAVORATORI COBAS (ADL COBAS) – ITALIE

PAKISTAN LABOUR FEDERATION (PLF) – PAKISTAN

SINDPREVS/PR

SINTSPREV/MG

SINDPREVS/RN

SINDPREVS/ES

SINTSPREV/PA

SINDPREVS/RJ

SINTEPP/BELÉM PA

SINDSAÚDE/BAIÃO PA

SINDICATO DOS METALURGICOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO/SP

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

SINDICATO DOS TRAB. NA EMPRESA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS DO VALE DO PARAIBA/SP

SINDICATO DOS TRABALHADORES DA IND. DA CONSTRUÇÃO CIVIL DA REG. METROP. DE FORTALEZA

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTE RODOVIÁRIO DO CEARÁ

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE JUAZEIRO DO NORTE/CE

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO FEMININA DE FORTALEZA/CE

SINDICATO DOS ODONTOLOGISTAS DO ESTADO DO CEARÁ

SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO

SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE NOVA IGUAÇU/RJ

SINDICATO DOS TRAB. NO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE LIMOEIRO DO NORTE-CE

SINDICATO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL EM ALAGOAS

SINDICATO DOS TRAB NAS EMPRESAS DE TRANSP. RODOV DE PASSAG. INTERMUN. EST. CE

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL E MPU NO MARANHAO

SINDICATO DOS TRAB. NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIARIO DE BELEM-PA

SINDICATO SERVIDORES DA SAÚDE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SINDICATO MUNICIPAL DOS PROFISSIONAIS DE ENSINO DA REDE OFICIAL DO RECIFE/PE

SINDICATO DOS TRAB. DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL/RJ

SINDICATO DOS MUNICIPÁRIOS DE STA BARBARA DO SUL/RS

SINDICATO DOS TRAB. EM PROCESSAMENTO DE DADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE PASSO FUNDO/RS

SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMERCIO DE SANTA CRUZ DO SUL

SINDICATO DOS TRAB. NAS IND. DE CIMENTO, CAL, GESSO E CERÂMICA DO MUNIC. DE ARACAJÚ/SE

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS URBANAS DO ESTADO DE GOIÁS

SINDICATO DOS EMPREGADOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PASSOS DE MINAS/MG

SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS MUNICIPAIS DE FORTALEZA DE MINAS/MG

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SERVIÇOS DE SAÚDE DE FORMIGA/MG

SINDICATO DOS PETROLEIROS DE SERGIPE E ALAGOAS

FEDERAÇÃO SINDICAL E DEMOC. DOS TRAB. NAS IND. METALÚRGICAS DE MINAS GERAIS

SINDICATO DOS CERAMISTAS DE MONTE CARMELO/MG

SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE PIRAPORA/MG

SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE ITAJUBÁ E REGIÃO/MG

SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE OURO PRETO/MG

SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE ITAÚNA/MG

SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE DIVINÓPOLIS/MG

SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE TRÊS MARIAS/MG

SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE GOVERNADOR VALADARES/MG

SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE VÁRZEA DA PALMA/MG

SIND. PROF ENFERM E EMPREG EM HOSP, C. DE SAÚDE, DUCH. E MASSAG. DE DIVINÓPOLIS/MG

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DE BH E REGIÃO/MG

SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DE ITAJUBÁ E REGIÃO/MG

SINDICATO METABASE DOS INCONFIDENTES/MG

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE DIVINÓPOLIS/MG

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE MONTE CARMELO/MG

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE BETIM/MG

SINDICATO DOS TRAB EMPRESAS DE ASSESSOR, PESQ, PERÍCIAS E INFORM. – SINTAPPI-MG

SINDICATO DOS TRAB; EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE/MG

SINDICATO DOS TRABALHADORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE JACAREÍ/SP

SINDICATO DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CÍVIL E DO MOBILIÁRIO/RR

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE ALAGOINHAS/BA

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO/PA, AM, MA, AP

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL/BA

FEDERACAO DEMOCRATICA DOS AGRICULTORES FAMILIARES E EMPREENDEDORES RURAIS/PE

FEDERAÇÃO DOS EMPREGADOS RURAIS/PE

SINDICATO INTERMUNICIPAL AGENTES COMUM. SAÚDE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA REG MATO GRANDE/RN

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE ARARIPINA/PE

SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS FEDERAIS EM TRABALHO, SAUDE, PREVIDÊNCIA/PR

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE CAPELA/SE

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE S.J.RIO PRETO/SP

ADMAP – ASSOCIAÇÃO DEMOCRÁTICA DOS APOSENTADOS E PENS. DO VALE DO PARAÍBA/SP

ANEL – ASSEMBLEIA NACIONAL DE ESTUDANTES – LIVRE

MOVIMENTO LUTA POPULAR

MOVIMENTO NACIONAL QUILOMBO RAÇA E CLASSE

MOVIMENTO RESISTÊNCIA POPULAR/DF

NATIONAL UNION OF RAIL, MARITIME AND TRANSPORT WORKERS (RMT/TUC) – GRANDE-BRETAGNE.

CENTRALE NATIONALE DES EMPLOYÉS – CONFÉDÉRATION SYNDICALE CHRÉTIENNE (CNE/CSC) – BELGIQUE.

SINDICATO NACIONAL DE TRABAJADORES DEL SISTEMA AGROALIMENTARIO (SINALTRAINAL/CUT) – COLOMBIE.

TRADE UNION IN ETHNODATA – TRADE UNION OF EMPOYEES IN THE OUTSOURCING COMPANIES IN THE FINANCIAL SECTOR

– GRÈCE.

SYNDICAT NATIONAL DES TRAVAILLEURS DES SERVICES DE LA SANTÉ HUMAINE (SYNTRASEH) – BÉNIN

SINDICAT DOS TRABALHADORES DA FIOCRUZ (ASFOC-SN) – BRÉSIL.

ORGANIZZAZIONE SINDICATI AUTONOMI E DI BASE FERROVIE (ORSA FERROVIE) – ITALIE.

UNION NATIONALE DES NORMALIENS D’HAÏTI (UNNOH) – HAÏTI.

CONFEDERAZIONE UNITARIA DI BASE SCUOLA UNIVERSITÀ RICERCA (CUB SUR) – ITALIE.

COORDINAMENTO AUTORGANIZZATO TRASPORTI (CAT) – ITALIE.

SYNDICAT DES TRAVAILLEURS DU RAIL – CONFÉDÉRATION DÉMOCRATIQUE DES TRAVAILLEURS DU MALI (SYTRAIL/CDTM) – MALI.

GIDA SANAYII İŞÇILERI SENDIKASI – DEVRIMCI İŞÇI SENDIKALARI KONFEDERASYONU (GIDA-IŞ/DISK) – TURQUIE.

SYNDICAT NATIONAL DES TRAVAILLEURS DU PETIT TRAIN BLEU/SA (SNTPTB) – SÉNÉGAL.

ASOCIACIÓN NACIONAL DE FUNCIONARIOS ADMINISTRATIVOS DE LA CAJA DE SEGURO SOCIAL (ANFACSS) – PANAMA.

PALESTINIAN POSTAL SERVICE WORKERS UNION (PPSWU) – PALESTINE.

UNION SYNDICALE ETUDIANTE (USE) – BELGIQUE.

SINDICATO DOS TRABALHADORES DE CALL CENTER (STCC) – PORTUGAL.

SINDICATO UNITARIO DE TRABAJADORES PETROLEROS (SINUTAPETROLGAS) – VENEZUELA.

ALIANZA DE TRABAJADORES DE LA SALUD Y EMPLEADOS PUBLICOS – MEXIQUE.

CANADIAN UNION OF POSTAL WORKERS / SYNDICAT DES TRAVAILLEURS ET TRAVAILLEUSES DES POSTES (CUPW-STTP) CANADA.

SYNDICAT AUTONOME DES POSTIERS (SAP) – SUISSE.

FEDERACIÓN NACIONAL DE TRABAJADORES DE LA EDUCACIÓN (SUTE-CHILI) – CHILI.

PLATEFORME NATIONALE DES ORGANISATIONS PROFESSIONNELLES DU SECTEUR PUBLIC – CÔTE D’IVOIRE.

FÉDÉRATION NATIONALE DES OUVRIERS ET COLLECTIVITÉS LOCALES – UNION MAROCAINE DU TRAVAIL (UMT-COLL. LOCALES) – MAROC.

CENTRALE GÉNÉRALE DES SERVICES PUBLICS FGTB, CHEMINOTS (CGSP/FGTB CHEMINOTS) – BELGIQUE.

BOTSWANA PUBLIC EMPLOYEES UNION (BOPEU) – BOTSWANA.

ORGANISATION DÉMOCRATIQUE DU RAIL-ORGANISATION DÉMOCRATIQUE DU TRAVAIL (ODR/ODT) – MAROC.

FEDERACAO NACIONAL DOS TTRABALHADORES EM TRANSPORTES AÉROS DO BRASIL (FNTTA) – BRÉSIL.

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS METROVIÁRIOS (FENAMETRO) – BRÉSIL.

NAMIBIA FOOTBALL PLAYERS UNION (NAFPU) – NAMIBIE.

PALESTINIAN ELECTRICIANS’ TRADE UNION (PETU) – PALESTINE.

MISSÃO PUBLICA ORGANIZADA – PORTUGAL

TRADES UNION CONGRESS, LIVERPOOL (TUC LIVERPOOL) – ANGLETERRE.

SINDACATO TERRITORIALE AUTORGANIZZATO, BRESCIA (ORMA BRESCIA) – ITALIE.

FÉDÉRATION SYNDICALE SUD SERVICE PUBLIC, CANTON DE VAUD (SUD VAUD) – SUISSE

SINDICATO UNITARIO DE CATALUNYA (SU METRO) – CATALOGNE.

TÜRKIYE DERİ-İŞ SENDIKASI, TUZLA ET IZMIR (DERİ-İŞ TUZLA ET IZMIR) – TURQUIE.

L’AUTRE SYNDICAT, CANTON DE VAUD (L’AUTRE SYNDICAT) – SUISSE

CENTRALE GÉNÉRALE DES SERVICES PUBLICS FGTB, VILLE DE BRUXELLES (CGSP/FGTB BRUXELLES) – BELGIQUE

ARBEITSKREIS INTERNATIONALISMUS IG METALL, BERLIN (IG METALL BERLIN) – ALLEMAGNE

SINDICATO UNIFICADO DE TRABAJADORES DE LA EDUCACIÓN DE BUENOS AIRES, BAHIA BLANCA (SUTEBA/CTA DE LOS TRABAJADORES BAHIA BLANCA) – ARGENTINE

SINDICATO DEL PETRÓLEO Y GAS PRIVADO DEL CHUBUT/CGT – ARGENTINE.

UCU UNIVERSITY AND COLLEGE UNION, UNIVERSITY OF LIVERPOOL (UCU LIVERPOOL) – ANGLETERRE.

SINDICATO DI BASE PAVIA (SDB PAVIA) – ITALIE.

UNITED AUTO WORKERS LOCAL 551 FORD CHICAGO (UAW FORD CHICAGO) – ETATS-UNIS.

SINDICATO UNO PRODINSA, MAIPÚ – CHILI.

ASOCIACIÓN GREMIAL DE TRABAJADORES DEL SUBTERRÁNEO Y PREMETRO, BUENOS AIRES (SUBTE/CTAT) – ARGENTINE.SA ET TÉHÉRAN E TRANSPORT DU TRAVAILLEURS DES SYNDICAT ﺳﻧدﯾﮑﺎی ﮐﺎرﮔران ﺷرﮐت واﺣد اﺗوﺑوﺳراﻧﯽ ﺗﮭران و ﺣوﻣﮫ )واﺣد(  IRAN. – (VAHED) BANLIEUE

INDUSTRIAL WORKERS OF THE WORLD – INTERNATIONAL SOLIDARITY COMMISSION (IWW).

TRANSNATIONALS INFORMATION EXCHANGE GERMANY (TIE GERMANY) – ALLEMAGNE.

EMANCIPATION TENDANCE INTERSYNDICALE (EMANCIPATION) – FRANCE.

GLOBALIZATION MONITOR (GM) – HONG KONG.

COURANT SYNDICALISTE RÉVOLUTIONNAIRE (CSR) – FRANCE.

FRONTE DI LOTTA NO AUSTERITY – ITALIE.

SOLIDARITÉ SOCIALISTE AVEC LES TRAVAILLEURS EN IRAN (SSTI) – FRANCE.

BASIS INITIATIVE SOLIDARITÄT (BASO) – ALLEMAGNE.

LABOURNET GERMANY – ALLEMAGNE.

RESISTENZA OPERAIA – OPERAI FIAT-IRISBUS – ITALIE.

WORKERS SOLIDARITY ACTION NETWORK (WSAN) – ETATS-UNIS.

UNITED VOICES OF THE WORLD (UVW) – GRANDE-BRETAGNE.

CORRIENTE POLÍTICO SOCIAL SINDICAL 1° DE MAYO DE BUENOS AIRES – ARGENTINE.

COORDINAMENTO NAZIONALE UNITARIO PENSIONATI DI OGGI E DI DOMANI (CONUP) – ITALIE.

NATIONAL ASSOCIATION OF HUMAN RIGHTS DEFENDERS – PALESTINE.

RED DE TRABAJADORES – ARGENTINE.