Equador: vitória da direita e fracasso do “mal menor”
Por Alberto Giovanelli A votação entre o economista correísta Andrés Arauz e o banqueiro de direita Guillermo Lasso terminou com o triunfo do último por uma diferença de 4 a 5% Leia mais
Por Alberto Giovanelli A votação entre o economista correísta Andrés Arauz e o banqueiro de direita Guillermo Lasso terminou com o triunfo do último por uma diferença de 4 a 5% Leia mais
Com os primeiros resultados eleitorais na irmã República do Equador, podemos ter várias considerações de forma preliminar. Como esperado, Andrés Arauz, o candidato da Unión para la Esperanza e pupilo do ex-presidente Rafael Correa, ficou em primeiro, alcançando quase 33% dos votos confirmados, sem atingir seu objetivo principal que era conseguir a vitória no primeiro round.
Em um contexto atípico, no dia 7 de fevereiro os equatorianos irão às urnas em meio a uma forte crise política, econômica e institucional agravada pela pandemia. Os últimos anos na presidência do ex-pupilo de Rafael Correa, Lenín Moreno, foram muito complicados. Ele não apenas teve que lidar com o colapso econômico e social após as revoltas populares no final de 2019, mas também enfrentou a crise de saúde em um dos países mais afetados pelo vírus. O Governo não escondeu sua absoluta ineficiência refletida em imagens como as de Guayaquil, com centenas de mortos abandonados em vias públicas, casas funerárias colapsadas e respostas insuficientes para a grande maioria da população. No final, as medidas exacerbaram o problema econômico. O desemprego disparou e o preço do petróleo despencou.
Julian Assange fundou o WikiLeaks, website no qual expôs os negócios sujos do imperialismo ianque e seus aliados publicamente. Esses negócios sujos incluem a tortura de prisioneiros em Guantánamo, execuções extrajudiciais no Quênia, mortes de civis nas guerras do Afeganistão e Iraque e comunicações secretas do Departamento de Estado.