A queda de Cabul: aonde vai o Afeganistão?

A fuga do presidente afegão Ashraf Ghani sem resistência e a tomada de Cabul pelo Talibã sem disparar um tiro sequer fecharam os 20 anos de um capítulo cruel na história do Afeganistão e abriram um novo capítulo cheio de incertezas, confusões e possibilidades. Este novo capítulo começa com a retirada das forças imperialistas dos EUA e a entrada do Talibã em Cabul. Esta retirada é uma demonstração clara do fracasso da ordem político-econômica capitalista global e de suas políticas neoliberais. Ao invadir o Afeganistão em 2001, o imperialismo dos EUA havia definido objetivos estratégicos explícitos e implícitos. Aparentemente, planejaram derrotar a Al-Qaeda e levar Bin Laden à justiça. Ironicamente, os EUA atiraram e mataram Bin Laden desarmado e doente, no final de 2011, para impedi-lo de revelar seus laços estreitos com os próprios imperialistas. [Continua…]

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O que Joe Biden significa para o Afeganistão e o Oriente Médio

Finalmente, as classes dirigentes americanas se livraram de um dos presidentes mais terríveis da história do país. Donald Trump deixou a Salão Oval no dia 20 de janeiro sem comparecer à cerimônia de posse do novo Presidente Joe Biden. O establishment americano juntamente com sua mídia corporativa mobilizou todo o seu poder para derrubar Donald Trump, que consideravam um “forasteiro”. A mídia corporativa e seus especialistas descreveram o fenômeno Trump como uma aberração temporária de seu sistema “democrático”, que agora corrigiram com sucesso ao entronizar Joe Biden na Casa Branca. Na realidade, este fenômeno é um reflexo da decadência histórica do imperialismo norte-americano e da crise orgânica do capitalismo mundial que está sendo replicada país após país. Donald Trump, através de sua fala imprudente, revelou o rosto horrível do imperialismo americano, que até agora tem estado sob o fino verniz da diplomacia hipócrita. Com a chegada de Joe Biden, o imperialismo estadunidense quer reafirmar sua “liderança global”, embora de forma humana.

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Biden assume a presidência dos Estados Unidos: análise e perspectivas

A cerimônia de mudança de comando ocorreu numa cidade preparada para uma zona de guerra. Postos de controle, portões e tropas superiores a presença militar no Afeganistão e no Iraque juntos. A pandemia também adicionou a imagem uma audiência reduzida e substituída por bandeiras e cenários. Trump não participou da cerimônia e deixou a Casa Branca nas primeiras horas da manhã. Um acontecimento que condensa as contradições do momento político.

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EUA: notas rápidas sobre o putsch de Trump

1. O que aconteceu: Trump incitou uma multidão de bandidos fascistas e de direita para saquearem o edifício do Capitólio em DC. Isto foi planejado há várias semanas. O protesto atraiu milhares, se não mais de dez mil, e foi coordenado com ações em várias capitais do país, com participantes variando de algumas dezenas a centenas. Isto marca o surgimento de uma nova direita fascista no país.

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Caos no Capitólio: crise, polarização e cenas do que está por vir

A sessão conjunta do Congresso para contar os votos do Colégio Eleitoral foi interrompida quando uma mobilização de partidários de Trump invadiu o Capitólio. As cenas de caos refletem o desdobramento da profunda crise política. Após a derrota em novembro, Trump insistiu em ignorar o resultado, apesar do fracasso repetido de suas tentativas de reverter a situação. Isso aprofundou a crise do Partido Republicano e do regime. Enquanto isso, na Geórgia, a vitória do Partido Democrata no segundo turno das eleições para o Senado parece se confirmar, fato que daria a esse partido o controle da Câmara.

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Estados Unidos: começou a transição, o que esperar do governo Biden?

Começou a transição oficial para o governo Biden e já foram anunciados alguns nomes que integrarão seu gabinete. Como previsto, as reclamações legais de Trump não obtiveram sucesso e as autoridades em Estados importantes, Michigan, Pensilvânia e Nevada, certificaram os resultados das eleições. O órgão oficial responsável pela transição presidencial iniciou o processo formal. O que podemos esperar do novo governo?

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EUA: Biden é declarado vencedor das eleições. Primeira análise e perspectivas

Na manhã de sábado, 7 de novembro, após três dias de apuração dos votos, Biden foi declarado vencedor das eleições. Em uma votação muito apertada em vários Estados-chave, para definição no Colégio Eleitoral, a vitória do candidato do Partido Democrata é considerada irreversível de vitória no Estado da Pensilvânia. Trump continua com suas declarações sobre fraude e prepara ações legais, mas perdeu o apoio de alguns aliados para continuar neste caminho.

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