O Garimpo avança e destrói a Amazônia: a saída é o Ecossocialismo

Por: Luta Socialista/PSOL e Alternativa Socialista/PSOL.

Entre janeiro e abril deste ano, a atividade de mineração devastou 880 hectares da floresta amazônica. Isso significa um crescimento de 81% em relação ao mesmo período de 2019. As Unidades de Conservação na Amazônia são terras livres de regulamentação e controle de desmatamento desde que o governo Bolsonaro colocou as Forças Armadas no comando dessa tarefa.

Os projetos de mineração, em sua maioria ilegais, devastam a Amazônia, causando danos colossais ao meio ambiente e causando um novo genocídio das populações indígenas que bravamente resistem contra as poderosas corporações. A sede criminosa burguesa por lucros polui, destrói e mata. O capitalismo é a raiz do problema. Não há solução nesse sistema de produção indiscriminada.

Lutamos para interromper todas as atividades de mineração e agronegócio em áreas de conservação e exigimos multas pesadas para empresas e corporações responsáveis. Lutamos pela autodemarcação e autodefesa dos povos e movimentos indígenas para enfrentar os planos de Bolsonaro; por planos estaduais de reparo socioambiental para todas as áreas e comunidades afetadas, financiados pelas empresas que devastaram; pela reforma agrária para que a terra esteja nas mãos de quem trabalha, habita e produz; pela decisão democrática sobre o uso da terra e toda atividade produtiva para que os trabalhadores e trabalhadoras camponesas da Amazônia sejam quem decide de acordo com suas necessidades sociais. Essas são algumas das medidas urgentes pelas quais lutamos no âmbito de nossa luta anticapitalista com uma perspectiva ecossocialista como a única alternativa para defender nossas vidas e o planeta em que habitamos.